sábado, 8 de janeiro de 2011

Um sorriso contagiante.

A energia é boa. A vibração é positiva.
E realmente o egocentrismo está altíssimo nesse momento da vida banal.
Exatamente como os sonhos queriam se modificar. Como o destino queria que fosse. Exatamente da forma que o tal do amor queria me achar. Posso chamar de amor? Talvez possa, talvez não possa. Deixo nas mãos do destino, ele nunca colocou nada a toa no meu caminho mesmo.

De qualquer forma, são coisas boas, são sorrisos descontraídos, numa noite de fogos que abafava o som da voz de ambos. Portanto, eu não tenho como esconder a emoção que senti quando descobri que ainda chamo a atenção dos olhos de alguém que possa significar hoje, alguma coisa pra mim. Alguma coisa? O que? Não sei. Quem sabe amanhã eu te responda o que. Por enquanto, posso dizer que tem o sorriso contagiante e o abraço consolador.

Encolhida naquele canto que grudava o seu cheiro no meu cabelo, não podia mais querer nada, apenas ficar ali. Cedo? Talvez não. Talvez seja. Não me importo. Na verdade, nada me importa, nem ao menos o tal do momento que tanto esperava. O que importa de verdade é o que senti. O que estou sentindo. Incrível. Não sei de onde saiu àquela alta estima elevada quando fechei a porta e segurei o sorriso para ser aberto quando todos me olhassem. Onde eu estava? Nas nuvens, talvez. O olhar era atento e não saia dos meus olhos, isso é bom. Tímida? A todo o momento. Mas tudo parou quando os lábios fizeram parte dos meus por vários minutos, segundos, horas? Não, horas não. Mas por muito tempo.

A voz soava demais como um eco clássico e calmo. Era o começo de um grande começo meu. Percebi que posso ser mais do que sou e que nada, absolutamente nada, pode ser mais do que eu quero ser. Descobri isso nos braços de um alguém que nem conheço e que talvez nem me veja no dia seguinte. Suma, simplesmente ou apenas me abandone. Esqueça que aquilo aconteceu ou diga que nunca existiu. Não me importo. Não me importo. Ensinou-me, me mostrou, por algumas horas que posso ser mais do que qualquer sorriso falso, do que qualquer olhar mesquinho, do que qualquer palavra que me venha por pra baixo. Que posso ser eu mesma na hora que bem entender, quando eu quiser e sempre que eu puder.

Falei muito, mas ouvi bastante enquanto ele me conduzia com o seu dedo indicador, apreciando minha perna esquerda. Pois é, minha perna conheceu um dedo criativo e que brincava o tempo todo. Mas também, não me importo com isso. Sério, que se dane. O mundo também. Quero que ele vá junto.

Mas você... Bem, foi uma vez só e ninguém sabe se terá outra vez, foi apenas fogos e sorrisos e ninguém sabe se eles vão brilhar novamente nos meus olhos. Mas foi com você e você... Permaneça na minha vida, por favor, de um jeito ou de outro.

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