domingo, 9 de janeiro de 2011

Good.

Estranho...
Sofá, cama por muito tempo.
Tempo que perco com os olhos fechados.
Dia que deixo passar para que a dor desapareça mais rápido.
Chuveiro, estomago com borboletas, sem vontade de comer.

Som nas alturas, enquanto todos dormiam. Tudo errado. As horas giravam em torno dos ponteiros que marcavam a pressa de ser feliz. De repente o sol aparece mais do que devia e talvez esse calor seja o inferno. Ou não.

Os olhos se desviam para todo o canto, a procura de algum ponto verde de esperança, que possa te esticar, te livrar daquela multidão ou provavelmente fazer com que você se esqueça de qualquer tipo de ser humano ou normalidade que existe. Incrível, seria achar quem fizesse isso agora, nesse exato segundo. Talvez, se o telefone tocasse algo mudasse. Mas nem sinal de vibração.

O vazio, o tédio fica ecoando atrás de você, esticando a sua paciência, testando a sua calma. Por fim, o dia acaba, mas por ter perdido totalmente uma boa parte dele, a noite é uma criança com olhos de homens, que vão te aguentar acordada por muitas horas ainda.

                                                                        Boa noite!

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