sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Me ama ou vai embora.

Foram tantos passos, tantas pedras, trilhas, carnavais que enfrentei. Imaginar que poderia ser mais do que um simples beijo, tentar e desejar você como sempre sonhei, era impossível, sabendo que o seu sorriso é merecedor a outra pessoa. Merecedor? Pertencia porque você queria a outra pessoa. Álias... Foi o que aconteceu, pois é. Eu driblei, sorrir e chorei. Estava até me recuperando, entreguei sorrisos falsos para tentar mostrar o quanto estava bem.

De alguma forma alguma coisa boa estava prestes a acontecer. Expulsei-te de dentro do meu peito diversas vezes, virei à cama... Não, não é desse jeito, não do seu jeito. Agora estou do outro lado? Mas quem você pensa que eu sou? Não nasci no lixo, muito menos sou características de suas manias, de suas enganações. Busquei, corri atrás. Decida-se. Não quero mais. Passarei novamente por um processo que parece não ter fim por sua causa, mas será um esforço que futuramente, talvez, eu agradeça.

Meu desejo era fazer você sumir agora, nesse exato momento. Destruiu o que eu chamava de amor, o que sentia por você. Matei fruto de nós dois diversas vezes. Porque, porque apareceu de novo? Some, vai embora. Estava quase curada mas estava, mesmo sendo quase. Chegando lá, perto demais... Some. Tentei representar algo bom na sua vida, até representei. Você marcou e eu fui apenas trocada, mais uma na sua história, na sua vida. Cansei de esperar, não me conformo que seja dessa maneira, não quero mais viver assim. Jogar e brincar com os sentimentos dos outros é irracional, é desumano, não sou eu. É você... Não comigo, não dessa vez.

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