quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Culpado!

Ainda me lembro da sua voz no telefone e sonho com o seu toque todas as noites.
Promessas, eu fiz várias pra mim, depois que você saiu por aquela porta.
Difícil saber qual delas eu conseguir cumprir.

Que bom saber que o seu sorriso continua brilhando, sem dor, sem se esconder atrás de uma máscara culposa como a sua. No fundo, eu deveria saber que isso seria possível vindo de você e que mesmo que eu tente fugir, o destino vai fazer os seus olhos encontrarem os meus diversas vezes ainda.

Enquanto a dor aumenta e a dificuldade de empurrar você pra fora massacra, sigo em frente, lembrando de todos os momentos que tivemos. É a única coisa que me restou de você. Sei que cada lágrima que ensopa o chão, cessará quando eu quiser e talvez esse tempo demore de chegar... E talvez eu nunca consiga parar de chorar.

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