sábado, 18 de setembro de 2010

Vida louca.

Tem horas, momentos, não sei... Chega a parecer solidão, vazio, frieza, tristeza, fortes vontades, talvez. Mas é isso, chega algo que bate na porta do seu coração, invadindo-o sem ao menos te pedir permissão, sai e volta, entra e sai quando quer e te deixa mole por dentro, sem ação.

Sem ter o que fazer e tudo o que você quer é se libertar daquilo ou tentar ao menos decifrar que sentimento é aquele que te toma por dentro, que te consome, que te atinge de uma forma tão intensa que você perde as forças, perde o sentido da coisa e se entrega a fazer as vontades que aquele sentimento de proporciona, sem saber o que pode te causar, o que você pode sentir e como pode fazer com que aquilo não te encha mais de tanta dor. É uma dúvida imensa, que preenche o espaço vazio de dentro da sua mente, que habita como chiclete, um dos piores pra não querer mais desgrudar, como um grito de nascença que estar tentando se libertar de uma escuridão imensa.

Mesmo assim você ainda tenta, tenta se superar, enquanto as pessoas ao seu redor tentam te entender e não te entendem quando te vires daquele jeito, de tal forma sem explicação, sem vontade de viver, sem ao menos querer poder tentar sobreviver e aquela nostalgia que te consome e você tenta gritar pra alguém o quanto aquilo doe, o quanto aquilo te faz mal e ninguém consegue nem ao menos sentir juntamente contigo aquela dor, aquela vontade imensa de descobri o que é aquele sentimento, se é que você pode chamá-lo de sentimento... É mais uma vontade, uma vontade de sumir, de não existir.

Questa vita louca...

Não tem mais como voltar, aquilo já tomou todo o seu ser e você está dependente de tamanha frieza, de tamanho ser desconhecido que habita dentro do seu corpo, dos seus órgãos. Não sente mais vontade de se vestir, de gritar ou sair, só de sumir, de não existir e ainda assim tenta levantar os braços, tenta gritar por socorro...

Sinceramente, quem é que estar te escutando agora mesmo?

Não existe alguém, não existe ser, não existe nada, só você e esse sentimento desconhecido que te faz querer todas as vontades possíveis que alguém pode sentir. Uma vontade imensa de sumir, de não existir.

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