sábado, 18 de setembro de 2010

Bom dia mãe.

                                                               Bom dia neblina.
                                                        Bom dia gritos.
                                                                     Bom dia céu.
                                                             Bom dia Deus.
                                                                          Bom dia mãe...


Todos os dias quando levanto da cama, sem me importar com a hora é a mesma coisa, nada muda. A preguiça toma conta do meu corpo a cada amanhecer, me obrigando a ficar deitada na cama quente que me acolhe. E a saudade só vai aumentando quando a voz que me acorda é tão diferente daquela suave que me chamava.

Por onde você anda?

Nos meus sonhos te vejo ás vezes, enquanto queria poder te ouvir e te ver todos os dias, enquanto queria poder te sentir todos os dias. É difícil pra eu acordar e me ver sozinha e saber que quando descer o meu café quem vai escolher sou eu e não terei a sua ajuda, a sua opinião para algo bom na primeira refeição do dia. Nunca esqueço do seu sorriso, da sua voz, estou sempre praticando cada momento seu em minha mente para poder estar sempre me lembrando do seu amor, do seu carinho, da sua ternura, doçura... Eu te amo.

E se a saudade fosse feita de pedacinho de chuva, com certeza o meu quarto já estaria inundado, pois as lagrimas já se transformaram em pedaços de gostas gigantes onde não tem mais espaço pra caber dentro de mim, dentro dos meus olhos que não brilham mais sem a luz dos seus. Espero te encontrar hoje à noite quando fechar os olhos mais uma vez e espero me sentir preenchida pela manhã seguinte quando te sentir por perto, mesmo distante dentro do meu sonho.

A cada dia fica mais difícil sem você.

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