Aquelas palavras que me calava.
Aquelas mãos que suavemente tomavam contam do contorno do meu rosto e que delicadamente se desfazia em um dedo indicador, para preencher a textura do meu lábio inferior. O que era aquilo? Um frio na barriga, uma vontade louca de dizer alguma coisa, que no silêncio se permitia quando a sua boca nem me deixava mais falar, quando o seu beijo preenchia aquele olhar. Minhas mãos percorriam os seus ombros, seus braços, suas costas e eu sumia ali mesmo no seu peito, em um abraço simplesmente único de ser dito seu, de ser insubstituível. E quando os olhos se abrem, o poder da frase tem sentido quando o seu sorriso se torna um agradecimento, uma retribuição; Eu te amo.
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