sábado, 21 de maio de 2011

Te amar é bom.

Engraçado ver você tirar meus óculos do rosto, ver você sorrir enquanto põe o meu cabelo pra trás da orelha e me encara de um jeito ternamente apaixonado, de uma forma incrivelmente alucinante. Sem conseguir se quer mexer os olhos ou até mesmo bater com os cílios nos mesmo debaixo, fico ali, hipnotizada, apenas com os ouvidos aguçados para não perder nenhuma das suas declarações sussurradas com os seus lábios próximos aos meus. Aqueles olhos que eu gostaria de ter a todo o momento, fixados juntos aos meus.

                                Aquelas palavras que me calava.

Aquelas mãos que suavemente tomavam contam do contorno do meu rosto e que delicadamente se desfazia em um dedo indicador, para preencher a textura do meu lábio inferior. O que era aquilo? Um frio na barriga, uma vontade louca de dizer alguma coisa, que no silêncio se permitia quando a sua boca nem me deixava mais falar, quando o seu beijo preenchia aquele olhar. Minhas mãos percorriam os seus ombros, seus braços, suas costas e eu sumia ali mesmo no seu peito, em um abraço simplesmente único de ser dito seu, de ser insubstituível. E quando os olhos se abrem, o poder da frase tem sentido quando o seu sorriso se torna um agradecimento, uma retribuição; Eu te amo.

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