quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Afinal, quem não ama?

                                                   O calor fica a desejar um segundo.
                               A vontade não quer passar de querer muito mais um pouco.

É por isso que ficar grudada daquele jeito me fazia tão bem, me aconchegando ao seu cheiro, que ao mesmo tempo adentrava-se nas minhas narinas, sem ao menos ter vontade de querer sair ou pelo menos eu não deixava com isso que acontecesse. Nunca me senti tão segura, tão feliz com aqueles braços grandes, envolvendo a minha cintura, fazendo com que eu sumisse completamente em meio a tanto carinho, tanta atenção, tanto aperto. Não quero mais sair daqui, não quero pensar nisso, quero só me deliciar muito mais do que é de graça e que pode se tornar pra sempre, se ao menos eu quiser, se ao menos eu ficar aqui e não sair mais.

Com os olhos fechados o vento só trazia o seu cheiro pra mais perto, chegava a ficar grudado na minha roupa, na minha pele... Mente. Os minutos iam passando, segundos iam se tornando longos, pois os meus dedos grudavam nas suas costas, sem querer te soltar te largar... Não poderia perder a chance de ficar mais um pouco abraçada contigo. Nunca senti aquela coisa que não sei o nome, que passava por dentro de mim e não tinha explicação - por isso não sabia como nomeá-la - nunca senti o que poderia dizer que era uma vontade imensa de ficar ali com você.

Só sei que o seu abraço é uma das coisas mais importantes agora, foi à primeira vez em que pude senti tal sinceridade em braços fortes e cabeça colada com cabeça, mesmo eu sendo tão pequena. Porém, isso não acontece só comigo, deve acontecer com você também. Pois abraçar alguém que você gosta, é impossível não se sentir bem.

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