sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fé.

Mesmo assim vou tentando ser o que eu quero ser quando crescer me achando pequenina diante os olhares maduros que caem sobre os meus ombros, ouvindo os lábios assobiarem em meus ouvidos, sinto que vou conseguir. Muita coisa importa agora, porém, enquanto nada acontece, penso positivo, tentar vencer não custa nada.

Nas asas, nos sonhos...

É incrível como eu acredito nas águas, nos céus, nas nuvens, em Deus, a minha não morre e move muitas montanhas ainda. É assim que tenho que continuar caminhando, mesmo que os meus pés venham se ferir em alguma rocha mal localizada, eu tenho que seguir em frente, pois eu sei que alguém morreu por mim e estar cuidando de mim lá de cima. Permite que eu sinta como se estivesse livre dias como esses, sem ao menos me importa se posso ter uma perda hoje, pois perda maior eu já tive, vou me entregando de braços abertos para sentir o vento passar e levar os meus cabelos, o cheiro do mar tocar o meu nariz, me fazer sorrir.

Não quero desistir de nada, quero só sentir agora, sem me importar com tão pouco.
Amanhã será um novo dia e eu espero estar desse mesmo jeito quando acordar. Talvez aquela voz madura tenha razão; de que adianta perder o dia, quando se é tão jovem? Pregar os olhos e não acordar mais por uma longa eternidade, perdendo a parte boa de ser feliz, acordando mais tarde, deixando pra trás algumas alegrias, perdendo o chão.

É aquela voz tem razão e só quer o meu bem, eu já deveria saber disso.

Os cachos que dão a volta nas pontas dos meus cabelos me fizeram enxergar que eu posso ser muito mais do que uma simples onda no meio desse mundo, me fizeram enxergar quanta beleza eu escondo atrás daquele coque pequeno, daquele lápis de olho, daquele sorriso acanhado. Deve ser por isso que soltei os cabelos hoje e sorrir quando vi um sorriso sincero, o sorriso de uma criança.

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